1.“Concordo plenamente com o artigo
"Revolucione a sala de aula". É preciso que valorizemos o ser humano,
seja ele estudante, seja professor. Acredito na importância de aprender a
respeitar nossos limites e superá-los, quando possível, o que será mais fácil se
pudermos desenvolver a capacidade de relacionamento em sala de aula. Como
arquiteta, concordo com a postura de valorização do indivíduo, em qualquer
situação: se procurarmos uma relação de respeito e colaboração, seguramente
estaremos criando a base sólida de uma vida melhor.
Tania Bertoluci de Souza Porto Alegre, RS
Disponível em: <:http://www.kanitz.com.br/veja/cartas.htm>. Acesso em: 2
maio 2009 (com adaptações).
Em uma sociedade letrada como a nossa, são construídos textos diversos para dar conta das necessidades cotidianas de comunicação. Assim, para utilizar-se de algum gênero textual, é preciso que conheçamos os seus elementos. A carta de leitor é um gênero textual que
a) apresenta sua estrutura por parágrafos, organizado pela tipologia da ordem da injunção (comando) e estilo de linguagem com alto grau de formalidade.
Em uma sociedade letrada como a nossa, são construídos textos diversos para dar conta das necessidades cotidianas de comunicação. Assim, para utilizar-se de algum gênero textual, é preciso que conheçamos os seus elementos. A carta de leitor é um gênero textual que
a) apresenta sua estrutura por parágrafos, organizado pela tipologia da ordem da injunção (comando) e estilo de linguagem com alto grau de formalidade.
b) se inscreve em uma categoria cujo objetivo é o de descrever os assuntos e temas que circularam nos jornais e revistas do país semanalmente.
c) se organiza por uma estrutura de elementos bastante flexível em que o locutor encaminha a ampliação dos temas tratados para o veículo de comunicação.
d) se constitui por um estilo caracterizado pelo uso da variedade não-padrão da língua e tema construído por fatos políticos.
e) se organiza em torno de um tema, de um estilo e em forma de paragrafação, representando, em conjunto, as ideias e opiniões de locutores que interagem diretamente com o veículo de comunicação.
3. (Enem 2012)
Leia.
O senhor
Carta a uma jovem que, estando em uma
roda em que dava aos presentes o tratamento de você, se dirigiu ao autor
chamando-o “o senhor”:
Senhora:
Aquele a quem chamastes senhor aqui
está, de peito magoado e cara triste, para vos dizer que senhor ele não é, de
nada, nem de ninguém.
Bem o sabeis, por certo, que a única
nobreza do plebeu está em não querer esconder sua condição, e esta nobreza
tenho eu. Assim, se entre tantos senhores ricos e nobres a quem chamáveis você
escolhestes a mim para tratar de senhor, e bem de ver que só poderíeis ter
encontrado essa senhoria nas rugas de minha testa e na prata de meus cabelos.
Senhor de muitos anos, eis aí; o território onde eu mando é no país do tempo
que foi. Essa palavra “senhor”, no meio de uma frase, ergueu entre nós um muro
frio e triste.
Vi o muro e calei: não é de muito, eu
juro, que me acontece essa tristeza; mas também não era a vez primeira.
BRAGA, R. A borboleta amarela. Rio de Janeiro: Record, 1991.
A escolha do tratamento que se queira atribuir a
alguém geralmente considera as situações específicas de uso social. A violação
desse princípio causou um mal-estar no autor da carta. O trecho que descreve
essa violação é:
a) “Essa palavra, ‘senhor’, no meio de uma
frase ergueu entre nós um muro frio e triste”.
b) “A única nobreza do plebeu está em não
querer esconder a sua condição”.
c) “Só poderíeis ter encontrado essa senhoria
nas rugas de minha testa”.
d) “O território onde eu mando é no país do
tempo que foi”.
e) “Não é de muito, eu juro, que acontece essa
tristeza; mas também não era a vez primeira”.
4. Essa questão refere-se à compreensão de leitura.
Leia atentamente e assinale a
alternativa que esteja de acordo com o texto. Baseie-se exclusivamente nas
informações nele contidas.
“Não muito remota é a conquista pedagógica que
consiste na interpretação psicológica da criança como criança, e não como
adulto em miniatura. Até então, a criança tinha sido considerada do ponto de
vista do adulto, olhada como um adulto ante um binóculo invertido; aquilo que
fosse útil ao inútil para o adulto, igualmente o seria, guardadas as devidas
proporções para a criança.”
Segundo o texto,
a) o comportamento da criança é a uma antecipação do
comportamento do adulto.
b) atualmente, a pedagogia considera a criança um
ser qualitativamente diferenciado do adulto.
c) a pedagogia moderna, para interpretar o
comportamento do adulto, tem que reportar-se à infância.
d) para a corrente pedagógica moderna, a não ser por
uma questão de grau, a motivação intrínseca da criança é a mesma que a do
adulto.
e) o comportamento humano é explicado por fatores
que são os mesmos tanto para a criança quanto para o adulto.
5. “Um dia desta semana, farto de vendavais,
naufrágios, boatos, mentiras, polêmicas, farto de ver como se descompõem os
homens, acionistas e diretores, importadores e industriais, farto de mim, de
ti, de todos, de um tumulto sem vida, de um silêncio sem quietação, peguei de
uma página de anúncios (...)".
Dizendo-se
farto "de um tumulto sem vida, de um silêncio sem quietação”, o cronista
permite-nos concluir que ele vê o mundo como:
a) incompreensível
b) contraditório
c) autoritário
d) indiferente
e) inatingível
Gabarito:
1.E Fonte:
Francisca Viana 2.A 3. B
4.B
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